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Como falar sobre suicídio na escola?

  • Foto do escritor: Dra. Ticiana Paiva
    Dra. Ticiana Paiva
  • 19 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de nov. de 2019


Sabemos que falar sobre suicídio é um tabu. O tema é bastante delicado e complexo o que leva alguns a pensarem “é melhor não tocar no assunto”. Para se ter uma ideia do quão importante é o tema, dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que o suicídio já é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Bem como, em dados norte-americanos, as tentativas entre crianças de 12 a 14 anos dobraram em menos de dez anos. No Brasil, a faixa etária mais preocupante engloba jovens entre 15 e 25 anos. Isso sugere que a prevenção deve começar ainda na infância.

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E qual contexto que crianças e adolescentes mais convivem se não a escola?

A escola cumpre função muito além de promover aprendizagem curricular. É o local de convívio, de construir laços e relacionamentos. Tudo isso é educação. Portanto a escola tem papel fundamental para a prevenção ao suicídio e aos desencadeadores de sofrimentos como bullyng, automutilação, depressão, abuso de drogas e violência intrafamiliar. De preferência, de maneira constante para que se desmistifique o tema e crie-se uma cultura de acolhimento e empatia entre a comunidade escolar. Mas como o suicídio pode ser abordado dentro da escola? Como os educadores e a comunidade escolar podem atuar para prevenir e lidar com uma questão tão séria?

Segundo a OMS, 90% dos casos de suicídio podem ser evitados através de ações de prevenção. É por isso que a escola, espaço que crianças e adolescentes vivem grande parte de suas vidas, precisa falar sobre suicídio e outros potenciais desencadeadores, como bullying, depressão, abuso de drogas e violência. De preferência, de maneira constante para que se desmistifique o assunto. O trabalho na escola deve estar direcionado aos pais, aos educadores e aos alunos. É preciso levar em conta o contexto de vida de cada um e se concentrar em atividades que promovam a diversidade, a interação, o acolhimento. A escola deve investir na capacitação de profissionais, que podem ser tanto professores como funcionários, para se aproximar dos estudantes de modo a construir vínculos e identificar sujeitos em sofrimento psíquico. A escola precisa desenvolver sistema preventivo a partir de ações que os aproximem dos alunos com acolhimento e empatia.


Nós da APICE desenvolvemos o Programa ACESE - Acolhimento e Cuidado ao Estudante em Sofrimento Extremo. Este envolve capacitação do corpo educacional, palestras informativas, facilitação de processos autolesivos e orientação aos pais.


Entre em contato para saber mais.

contato@apicepsicologia.com



 
 
 

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